com egoísmo de quem quer viver sua própria vida e com
a franqueza de quem olha o mundo com olhos próprios. esse blog fala quase tudo que eu penso, vejo e sinto. minha opinião formada sobre algumas coisas ou minha falta de opinião sobre o cotidiano.de tudo um pouco como eu acho.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

mudo minhas palavras, meu cabelo e até de endereço, mas dificilmente vou mudar minhas crenças e convicções. cá estou eu com meus vinte e poucos anos. uma vida de livro aberto, confesso que você vai achar algumas páginas borradas, umas de lágrimas, outras de vodka, ou seria vinho? já não lembro. por onde ando deixo meu passos contaminarem o chão, sou dessas que não aguenta ficar calada, que ao ver uma fagulha de indecisão já entra em pânico e que muitas vezes não mede as palavras para explicar o que sente, quer ou pensa. acredito que quem tem opinião já está a um passo do acerto, e falar isso em voz alta faz mais sentido. por isso, penso e falo aí sim eu existo.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

despontuando minha vida sem revisão.
bom achei interessante falar sobre isso. eu não divulgo esse blog e não é minha intenção ficar famosa ou ganhar dinheiro com ele. eu só quero escrever. e é assim que ele é. sem pontuação, correção e sem sentido algum. é o contrário, o avesso da minha vida. profissionalmente sou redatora publicitária e além de ser descolada e criar títulos descontraídos e alguns até engraçados eu todo dia preciso corrigir tudo, procurar o erro, achar o detalhe que ninguém vê e que está errado. isso é por vezes chato e aqui eu não vou ser assim. aqui é minha terra, meu mundo das letras sem lei, dos provérbios sem classe, dos erros que mostram o que eu sinto. não espere parágrafos, crase ou pontuação. aqui sou só pensamento escrito e não lido, não passo a borracha, não reviso, vou digitando como se o mundo fosse acabar. e que assim seja, errar também faz bem e que Aurélio não me escute.

domingo, 26 de agosto de 2012

eu e meus bons vícios.
um dvd da audrey me esperando em casa depois de uma quinta infernal. uma passada na padaria pra devorar aquela coxinha com coca e depois um pedaço de torta, AH me poupe eu estou na TPM eu posso. talvez quase tudo psicológico, mas nessas pequenas coisas mora minha felicidade. os cientistas diriam que são os hormônios e eu sou adepta do prazer solitário. sim, eu amo me satisfazer com pequenas guloseimas e lindas cenas do cinema, tudo isso sozinha. minha companhia é um bálsamo. quem sabe sentir felicidade na solidão nunca estará sozinho. vivemos cercados de pessoas, animais, trabalho, compromisso, aquele momento comigo mesmo é o que mais me aproxima de mim. o mundo tende a empurrar e puxar a gente pra mais longe do que a gente é. pare por alguns minutos e faça algo por você mesmo, leia um livro, jogue um jogo, ria sozinho, escreva. não estou levantando a bandeira da solidão também acho necessário compartilhar, ajudar, vive em comunidade. Só que também sou a favor que sentimos tudo sozinho, dores, amores, prazeres e faz bem separar um tempo pra se aproximar de você mesmo e até reorganizar os sentimentos.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Cabeça mole. As pessoas dizem normalmente "corpo mole" eu prefiro o termo cabeça mole. Corpo mole é previsível e até aceitável. Afinal, preguiça é um pecado bem bom de se entregar. A cabeça mole vai além. É quem usa a lei do mínimo esforço sempre ao seu favor. Será que ficou tão difícil ou caro pensar, raciocinar e até mesmo ter ideias que possam colaborar para o benefício do outro ou do bem comum mesmo? Pessoas cabeça mole parece que vivem no lema: " Eu acho que, eu penso que, é melhor não". Mas, a verdade é que elas nem se dão ao trabalho de pensar nas possibilidades, a zona de conforto é melhor. Questionar, procurar pode ser mortal para seres cabeça mole. Tente fazer o bem sem que o outro tenha que pedir, as recompensas virão com o tempo.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Certa vez, em dia e hora inexatos vi um vídeo com um pensamento lindo da Clarice me deparei com uma verdade capaz de remoer e intrigar o mais célebre dos espertos. A bobeira faz bem, ela não lucra, mas também não perde. Ela é disfarce de quem sabe viver a vida como ninguém. Como ela mesmo disse" só não confunda o bobo com o burro". Sábias palavras, o bobo vai além, ele sente, observa e vive bem. Quanta bobeira é dita por sabichões, quanto pensamento baseado em tantas pesquisas inúteis e mais e mais informação desnecessária. Esquecemos que pensamos e vivemos seguindo pensamento, pessoas, modelos pré-estabelecidos para ser o melhor em tudo. Voltemos então aos tempos de bobo, onde pensar por duas horas em silêncio não é um sofrimento.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

bicho preguiça ou ser humano.
todo mundo nasce dotado de inteligência, mas parece que no meio do processo regride ou não evolui como deveria. transformam coisas simples em monstros impossíveis e nunca dão conta do tranco. viver na sombra dos outros é feio, mas mais feio ainda é viver desorganizadamente levando tudo com a barriga. você passa um serviço pra uma pessoa e ela te pergunta algo dois minutos depois sobre aquilo que você já instruiu até ai tudo bem. você explica novamente, porque você é legal. pensa nisso, oito horas por dia, cinco dias por semana, não há cristo que aguente. é o famoso bicho preguiça que faz você trabalhar por dois e receber por um. um pouquinho de esperteza faria bem pra todo mundo.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

saudosa maloca.
não tenho nem um ano de formada e já sinto saudades da faculdade. do descompromisso, da lei da risada geral, dos corredores gelados exalando cheiro de chocolate quente. de ter pessoas queridas por perto, de enlouquecer com trabalhos. porque hoje vejo que faço o trabalho do mês em uma manhã, que as pessoas em volta nem sempre são queridas e que as brincadeiras não tem tanta graça. não que eu não queira crescer, eu o quero e o fiz até muito cedo saindo da minha cidade para cursar faculdade em outra cidade. o compasso é que as vezes eu queria que fosse mais lento. e que não me venham os contrapontos de ser adulto, a seriedade em demasia, a severidade com o tempo. que me sobre o riso solto e a falta do que fazer, nem que isso só venha no domingo a noite.